Entrevista: Quando a Maternidade Chama: A História de Ana Paula
Ana, conte-nos sobre o início dessa jornada. Como foi descobrir a gravidez durante a faculdade e os desafios de ser uma mãe solteira tão jovem?
Tornar-me mãe aos 21 foi um desafio imenso, meus maiores obstáculos foram
em aceitar toda essa mudança em minha vida, e me adaptar a ela. Eu não
tinha noção nenhuma de como cuidar de uma criança, estava com medo do
futuro pois tudo mudaria. Por opção financeira tive que interromper meus
estudos para me preparar para chegada da minha filha e foi doloroso pra mim,
uma sensação de derrota profissional (mal sabia o que o futuro meu guardava).
Sabe aquela frase que dizem, quando nasce uma filha, nasce uma mãe? Bom
foi exatamente que eu senti, quando eu a vi a primeira vez, quando escutei seu
choro, quando peguei a no colo e amamentei, uau… algo se transformou dentro
de mim, como uma fonte de vida jorrando de dentro pra fora, daquele dia em
diante eu sabia que grandes coisas estariam por vir!
Não foi fácil e ainda não é mais posso enfatizar como a maternidade, apesar
dos desafios, trouxe uma nova perspectiva de vida, trouxe esperança, trouxe
força e resiliência. Os desafios fortaleceram minha determinação em alcançar
meus novos objetivos.
Como a maternidade influenciou sua carreira em psicologia e sua percepção sobre as pessoas?
Sim, a maternidade impactou minha carreira em psicologia sem dúvidas, pois,
eu pude acompanhar de perto toda a construção de uma serzinha tão pequena
mais tão determinada a conhecer uma vastidão de saberes que mudou todo o
meu modo enxergar as pessoas. Pude entender que cada uma tem as suas
construções sejam sociais, pessoais ou profissionais, cada um foi criado de
formas diferentes, cada um tem seus valores e verdades impregnados dentro
de si, chamamos de subjetividade, e que merecem ser olhados escutados e
compreendidos com muito amor e respeito.
Desde o nascimento da minha filha enfrentei situações desafiadoras, como:
termino de relacionamentos; conciliar tempo de qualidade para com ela;
educar; dar conta dos estudos; me empenhar no trabalhar; cuidar da casa;
cuidar de mim mesma;
Falei educar? Não sabia o quão difícil é educar, nesse processo fui
amadurecendo aos poucos ensinando e aprendendo também, a psicologia
antes de tudo tem me ajudado a me desenvolver como ser humana, onde agora ao enfrentar um momento de estresse elevado, utilizo técnicas de
gerenciamento emocional para manter a calma e tomar decisões ponderadas.
Além disso, aplico princípios de comunicação eficaz que me ensinou a dialogar
mais com minha filha, o qual não só fortalece nosso vínculo, mas também
permite um ambiente de compreensão de ambas as partes e estimula a
expressão dos sentimentos e argumentos.
Como a maternidade influenciou sua carreira em psicologia e sua percepção sobre as pessoas?
No meio de tantas mudanças a minha rede de apoio (minha família) foi e ainda
é meu suporte, minha mãe me ajudou muito principalmente quando acabou a
licença maternidade e eu tive que iniciar um novo processo de adaptação.
Você tem algum conselho para jovens mães? E qual sua visão sobre como a sociedade pode apoiar melhor mães solteiras?
Meu conselho para jovens mães é persistir, buscar apoio e não temer pedir
ajuda. A força está na vulnerabilidade compartilhada.
Ampliar sobre como a sociedade pode criar um ambiente mais inclusivo,
promovendo não apenas igualdade de oportunidades, mas também
compreensão e empatia para mães solteiras.
Quais são seus planos futuros na área de psicologia e gestão de pessoas?
Mesmo não trabalhando na minha área atualmente, tenho me especializado
cada dia mais com foco de consolidar minha trajetória na área de gestão
estratégica de pessoas. Planejo expandir meu impacto por meio de palestras e
treinamentos que integrem princípios psicológicos, promovendo um ambiente
de trabalho mais saudável e produtivo.
Além disso, vislumbro contribuir significativamente para processos de
recrutamento e seleção, aplicando minha bagagem em psicologia para
identificar talentos e criar equipes diversificadas e bem alinhadas.
Esses planos não apenas alinham-se com minha paixão por gestão de
pessoas, mas também refletem meu comprometimento em influenciar
positivamente não apenas minha carreira, mas também o desenvolvimento
profissional e o ambiente de trabalho de outras pessoas.
Encerramento da Entrevista:
“Ana, queremos agradecer profundamente por compartilhar sua história tão pessoal e inspiradora conosco. Sua jornada é um verdadeiro exemplo de resiliência, amor e determinação. Suas experiências, desafios e conquistas são um farol de esperança e força para todas as mulheres que enfrentam situações semelhantes. Desejamos todo sucesso em sua contínua jornada na psicologia e na gestão de pessoas. Com certeza, você será uma grande influenciadora nesse campo!”
E aí, meninas do “Fala sério, mulher”, se identificaram com a história da Ana? Cada uma de nós tem uma jornada única, repleta de desafios e vitórias. Queremos ouvir SUA história! 🌺
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